segunda-feira, 11 de julho de 2011

Perda...

Parece que o destino para mim reserva a vida na mais profunda solidão.
Foste aquilo que mais desejei, e agora ver-te partir, ver-te num novo amor, ver passar a mais bela coisa que havia em mim.
Estou só! Que cruel destino o meu. Tanta solidão concentrada num corpo só.
Que farei eu a este amor que tinha para te dar?
Sinto-me só, ninguém me pode ajudar, o grande vazio que tenho em mim acaba comigo, só me resta desistir, parar de lutar pelo amor da mulher que me mudou.
Penso no que poderia ter acontecido se talvez ficasse-mos juntos, mas cada vez que penso uma dor no peito me acorda, me faz voltar à dura realidade que me deixas-te.
Porquê? Mas porque é que tem de ser assim? Estou farto de ser enganado pela paixão, leva-me ao céu mas traz-me ao chão com uma velocidade superior ao mais rápido automóvel, e quando chego a dor de bater no chão é indescritível, pois meu coração tal dor não consegues descrever.
Estou a perder a esperança, a força e a vontade de amar.

1 comentário:

  1. Não percas... Tudo no final dará certo, se ainda não deu é porque não chegaste ao final :-).

    Beijinhos grandes.

    "O poeta é um fingidor..."

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