O que sinto quando estás por perto? Essa é de facto a questão que me faço vezes sem conta. E a resposta é algo que desconheço, pois o misto de sensações que se abatem em mim não podem ser definidas numa só palavra.
O calor que sinto mesmo estando frio, a vontade de te olhar durante horas a fio, o pensamento que por mais que queira não te consegue afastar.
Pergunto-me todas as noites, será que já estás a dormir? Divago um pouco no que ela estará a fazer às 4 da manhã, hora em que continuo acordado a pensar e hora em que qualquer normal pessoa estaria a dormir.
Quando acordo volto a perguntar-me será que dormiu bem? Como estará hoje? Bonita? Claro que me chamo parvo, como poderia ela não estar bonita? Ela que liberta aquele inocente brilho por cada poro, cada olhar, cada sorriso, cada inspiração, cada palavra ou gesto...
E levanto-me, levanto-me com aquela ansiedade de a ver, de beijar aquela bochecha maravilhosa, já que os lábios a mim não pertencem. E é esse o momento que penso, poderá isto ser meu um dia? Será que aquele coração que outrora bateu por um amor poderá bater hoje pelo meu?
Este é o turbilhão de emoções que exerces em mim, desde a mais bela sensação à mais tenebrosa.
Quero-te a meu lado mas tenho medo, medo que me magoes, medo que me leves este sentimento bom.
Mesmo assim só consigo pensar na tua pele macia, nos teus tenros lábios, no teu beijo.
E só existe uma maneira de te mostrar o que sinto, deixa-me beijar-te, deixa-me mostrar tão belo sentimento.
Quero abraçar-te, quero tocar a tua pele, teus cabelos, o teu rosto.
Deixa-me acordar de manhã e não ter de pensar em ti mas olhar para o lado e ver-te ali, deitada e desprotegida, embalada num sono puro. Ali onde ninguém terá o poder de te perturbar, porque estou aqui, contigo.
O que sinto? Ainda não sei, mas sei que quero ter-te a meu lado, sei que quero estar contigo
Sem comentários:
Enviar um comentário